💊 Dose Financeira HealthMoney • 12/12/2025
A Dose Financeira resume a semana em até 3 minutos. As maiores notícias que movimentaram o mercado financeiro. 💊
Boa semana, Investidores(as)!
Fed corta juros pela 3ª vez: taxa cai para 3,50% a 3,75%
O Federal Reserve (Fed) anunciou nesta quarta-feira (10/12) a redução de juros em 0,25 ponto percentual, chegando à faixa de 3,50% a 3,75% ao ano — o menor nível desde setembro de 2022. Foi o terceiro corte seguido em 2025. A decisão vem em linha com expectativas, porém Jerome Powell sinalizou cautela para 2026, com projeção de apenas um corte no próximo ano. O mercado esperava por mais dois. A decisão foi motivada pela preocupação com enfraquecimento do mercado de trabalho americano.
📰 Leia a matéria completa Compartilhar no WhatsAppIbovespa volta a superar 161 mil pontos: +1,19% nesta sexta (12/12)
O Ibovespa ampliou sua recuperação e voltou a superar os 161 mil pontos nesta sexta-feira (12/12), subindo 1,19%, a 161.080,96 pontos (às 11h01). Esse é um forte repouso após a queda de 4,31% de terça-feira, motivada pelo anúncio da pré-candidatura de Flávio Bolsonaro. A reversão rápida demonstra que investidores estão aproveitando o caos político para entrar em ações de qualidade. Vale e Vivara (com mudança de gestão) lideram os ganhos. O diferencial de juros entre Brasil e EUA (Selic em 15% vs Fed em 3,50%) atrai capital estrangeiro.
📰 Entenda o movimento Compartilhar no WhatsAppCopom mantém Selic em 15% e suspende esperança de corte imediato
O Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central manteve a Selic em 15% ao ano nesta quarta-feira (10/12) — a quarta manutenção consecutiva. A decisão foi unânime entre os nove diretores votantes. Porém, o comunicado foi mais duro do que o esperado, não sinalizando claramente o início dos cortes em janeiro. O mercado projetava redução de juros no primeiro trimestre de 2026, mas agora vê possibilidade de atraso. A inflação (IPCA) acelerou a 0,18% em novembro e ficou em 4,46% acumulado, dentro da meta.
Leia mais →IPCA volta à meta do governo: 0,18% em novembro, 4,46% em 12 meses
A inflação oficial fechou novembro em 0,18%, levando o IPCA a 4,46% em 12 meses — dentro do limite da meta do governo (4,5%). É o menor resultado para o mês desde 2018. O índice ficou 13 meses fora da meta até outubro (4,68%), mas conseguiu retornar. Passagens aéreas subiram 11,9% (COP30 em Belém) e energia elétrica subiu 1,27% (reajustes tarifários). Contudo, itens como tomate (-10,38%), arroz (-2,86%) e leite (-4,98%) caíram. Boletim Focus projeta IPCA em 4,40% no fechamento de 2025. Se dezembro ficar em até 0,56%, Brasil fecha dentro da meta.
Ver matéria completa →Dólar cai para R$ 5,40 com Copom e Fed no radar
Dólar comercial fechou em R$ 5,404, queda de 1,17% nesta quinta-feira (11/12). Mínima do dia chegou a R$ 5,39. Ibovespa fechou estável aos 159 mil pontos (alta de 0,07%). Diferencial de juros Brasil-EUA estimula entrada de dólares.
Ver movimento →📰 Giros da Semana
USDA revisou para cima em dezembro: Brasil exportou 104,80 milhões de toneladas até novembro (+8,3% vs 2024). China comprou 82,91 mi/ton (+10% vs 2024). Produção estimada em 175 mi/ton para 2025/26. Soja cotada acima de R$142/saca (Paranaguá).
Leilão PPSA (04/12): Petrobras (com Shell) adquiriu participação da União nos campos compartilhados de Mero (+38,60% → 41,40%) e Atapu (+65,69% → 66,38%). Desembolso previsto para dezembro. Estratégia de reposição de reservas com resiliência econômica.
Boom de geração distribuída: Comércio, serviços e indústrias aderiram em massa. 2 GW adicionados entre janeiro-outubro 2025. Mas previsão para o ano de 2026 é negativa por conta da alta de juros.
Rali de segurança: Ouro em alta forte com clima de incerteza política e Fed cortando juros. Mínimo recorde histórico em outubro (US$ 4.381). Demanda por ativo seguro em contexto de volatilidade eleitoral Brasil 2026.
Apagão: Vendaval com ventos de 98 km/h atingiu São Paulo em 10/12, causando apagão histórico. Comércio e serviços perderam R$ 1,54 bi em faturamento. Serviços: R$ 1 bi; comércio: R$ 511 mi. Mais de 800 mil imóveis sem energia. Enel responsabilizada por danos na rede elétrica.
Volatilidade é parte do jogo: construa portfólio resiliente para 2026
A semana mostrou que mercados reagem a notícias — Fed cortando juros (3,50%), política aquecida e Ibovespa oscilando entre 159 e 161 mil pontos. Isso é normal em anos eleitorais. O que importa é sua estratégia de longo prazo. Selic em 15% oferece oportunidades em renda fixa real (Tesouro IPCA+ acima de 5% a.a.) para preservar poder de compra. Ações com dividendo robusto (Petrobras, Vale) continuam fundamentadas independente de volatilidade política. Rebalanceamento em 2026: Use a volatilidade até outubro como janela para reposicionar sua carteira conforme seus objetivos (aposentadoria, educação, reserva de emergência). Não é sobre timing de compra — é sobre construir portfólio que resista a ciclos econômicos e políticos. Disciplina vence pânico. Diversificação vence especulação.
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